terça-feira, 4 de março de 2008

A relação entre os meios de comunicação de massa e a política

À medida que começamos a entender um pouco mais suas ideologias, como funcionam e como se estruturam os meios de comunicação de massa, começamos a compreender algumas situações que antes tínhamos como normais ou que não se suspeitavam.

No período das eleições, os meios de comunicação focam seus esforços para que “seu candidato” (geralmente é aquele que têm políticas que beneficiam os meios de comunicação em geral) seja eleito. Esforçam-se para que o governo aprove leis, medidas que sejam de seus interesses. Não é difícil imaginar como são esses esforços. Os canais privados de televisão, junto à imprensa escrita e radiofônica mais os cybers jornais, formadores de opinião, manipulam, ocultam, forjam informações importantes apenas pensando nos seus lucros.

Os interesses dos meios de comunicação andam de mãos dadas com ideais neoliberais de domínio em todas as esferas da sociedade, tanto na área política, econômica e cultural. A mídia fabrica o consenso sobre a superioridade das economias abertas (neoliberalismo), insistindo que não há outra saída fora isso. Então nos abrimos ao capital estrangeiro (que visa monopolizar tudo, inclusive a produção de cultura) e o governo acaba aderindo a este tipo de economia degradante. Tudo isso pelo consenso que a mídia fabricou em prol do neoliberalismo.

A política e a grande mídia possuem uma relação bem pessoal. A mídia trabalha construindo a imagem da política. Se os políticos forem contra seus objetivos imperiais ela transforma esta imagem em um pesadelo para o governo inventando casos falaciosos, se joga a seu favor ela maquia para que todos acreditem e sejam enganados impiedosamente. Utilizando principalmente muita publicidade. Esta é basicamente a relação entre os meios de comunicação, que deveriam oferecer serviços de qualidade a população cumprindo seu papel de serviço público, e a política brasileira, que deveria ser honesta e utilizar os meios de comunicações para fins corretos, pois o potencial desses meios é inimaginável na medida em que evoluem e se alastram em nossas vidas formando uma indústria cultural cada vez mais poderosa.

Nenhum comentário: